Canon 6D: ficou mais fácil ser full frame!

Dessa vez no blog da Nanotech Câmeras vamos falar sobre a Canon EOS 6D, o modelo ideal para quem quer entrar no mundo das full frame e ter ainda mais possibilidades em seus cliques. É a câmera full-frame mais barata que você pode comprar. Veja a seguir as informações completas da câmera, seus pontos positivos e negativos.

Com os 20.2 megapixel da EOS 6D, a Canon criou uma DSLR menor, mais leve e com um preço mais competitivo para fotógrafos que gostam da linha profissional. A Canon 6D é fantástica pelo seu design robusto e confiável e por responder rapidamente aos comandos. Além disso, tem Wi-Fi e GPS embutidos. Além disso pode fazer vídeos 1920 x 1080 HD a 25 e 30 fps, ou 1280 x 720 a 60 e 50 fps.

Consolidada há dois anos no mercado, a Canon 6D tem um sensor CMOS de 35mm com 20.2mp que é alimentado por um processador DIGIC 5+ e tela LCD de 3 polegadas com 1.04 milhões de pontos. Para diminuir os custos e tornar o sonho da full frame  comum á mais pessoas, a Canon fez algumas mudanças. O sensor é um pouco menor, tem 35.8 x 23.9mm frente aos 36 x 24mm das full frame tradicionais. Não é grande coisa, mas é importante apontar essa diferença. De qualquer forma é um sensor 2.6x maior que o APS-C da Canon 7D II, por exemplo. O número de pontos na tela LCD, falado anteriormente, diminuiu consideravelmente quando comparado com a 5D Mark III, modelo superior. A Canon 6D também não tem a maravilhosa variedade de 61 pontos de focagem automática da 5D Mark III; em vez disso tem 11 pontos. Outra mudança está no peso: 680g, uma boa redução. E suas medidas são 144.5 x 110.5 x 71.2mm.

Apesar dessas mudanças a Canon 6D supera todas em sua categoria por dois motivos independentemente do preço: Wi-Fi e GPS embutidos. Outras DSLRs exigem acessórios externos para obter estas funções, então se você estava procurando por elas, a 6D pode lhe economizar ainda mais dinheiro. Com o GPS você pode acrescentar dados geográficos, além de data e hora universais. Com o Wi-Fi pode transferir fotos para outros dispositivos, bem como postá-las na internet ou no seviço de nuvem oferecido pela própria Canon.

A sensibilidade do ISO na 6D é mais alto que na Nikon D600, nas configurações regulares o alcance é de 100 – 25.600 e nas configurações estendíveis ele pode chegar a incríveis 102.400. A sensibilidade do autofocus também é muito boa e chega a -3 EV. Dessa forma deve ficar mais fácil do que nunca focar automaticamente em situações de pouca luz, graças ao grande número de elementos foto-sensíveis presentes no centro do sensor AF. A velocidade do obturador pode ser controlada a partir de 1/4000s até 30s.

Com relação à valores e outras informações, entre em contato conosco pelo email atendimento@nanotechcameras.com.br, telefone (14) 3232-4326 ou acesse nossa página no facebook. Uma ótima sugestão de lente para uso é a EF 24-105mm f/4 IL USM, fica a dica!

Abaixo fotos para que você possa ver a disposição dos botões na câmera e seu belo design:

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As novidades da Canon 50mm f/1.8

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Hoje no blog da Nanotech Câmeras falaremos sobre uma lente específica. Essa lente é uma atualização da popular lente EF 50mm f/1.8, a famosa cinquentinha, que substituiu o motor de foco padrão pela nova tecnologia  de passo que promete uma performance de focagem automática mais suave e silenciosa, o que é ótimo para quem grava vídeos. Apesar de custar mais que sua antecessora ela continua com um preço bom, para saber valores e formas de pagamento nos consulte em nossa página do facebook. Agora vamos ver como ela se comporta em ação.

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Manuseio e características

Diferente da versão anterior dessa lente, sua montagem tem boa qualidade, com plásticos de alta qualidade para o barril da lente e uma baioneta de metal. Apesar da alta qualidade de montagem, essa lente pesa apenas 160g. A focagem automática é super silenciosa, apesar de ser um tanto quanto lenta quando comparada a tantas outras lentes Canon. Diferente de muitas delas,  a focagem manual não pode ser feita de forma ininterrupta, a focagem manual também é feita pelo motor da lente. Ajustes manuais podem ser feitos no modo de focagem simples uma vez que a lente esteja travada em um objeto específico. O anel do foco manual é macio e previne a a lente de afrouxar. Uma pequena chavinha ao lado da lente permite mudar o modo de focagem de manual para automático rapidamente.

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Performance

Na abertura máxima a nitidez é muito boa no centro do quadro, com a claridade indo ao encontro das bordas do quadro caindo logo abaixo deixando níveis de iluminação muito bons na fotografia. Ao diminuir a abertura a nitidez fica ainda melhor nas outras partes do quadro com a performance ideal atingida com f/8. Nesse ponto a claridade é excelente em todo o quadro.

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Exemplo de foto

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Veredicto

A antiga ‘cinquentinha’ é uma lente muito popular pois representa um ótimo custo benefício. Apesar desse exemplar ser mais caro que seu antecessor, o alto nível de nitidez que ela proporciona faz valer a pena.

A versatilidade compacta da Canon T6i

A Nanotech Câmeras traz para vocês mais uma novidade! Dessa vez falaremos aqui no blog sobre a câmera DSLR Canon EOS Rebel T6i e você acompanha todos os detalhes no texto que preparamos abaixo.

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Contendo um sensor CMOS de alta resolução com 24.2-megapixel e um processador de imagem DIGIC 6 num corpo compacto a T6i de 13.2 x 10.1 x 7.8 cm que pode te impressionar. Esse sistema possibilita ao fotografo trabalhar numa grande variedade de situações: com a luz brilhante de um dia ensolarado ou sem ela dentro de casa. Essa performance é possível graças ao seu alcance de ISO que vai de 100 até 12.800, podendo chegar a 25.600 caso seja expandido.

Seu sensor é cropado (APS-C) e também tem conectividade com Wi-Fi através do NFC que habilita a transferência de imagens e vídeos para as redes sociais e armazenamento em nuvem pelo aplicativo “Camera Connect”. Além disso o NFC possibilita rápida conexão com dispositivos mobile.

Além da fazer as fotos, a T6i grava filmes no formato MP4 em full HD (1080p) e tem um CMOS AF III Híbrido para mais rapidez e precisão na hora de focar e filmar objetos em movimento ou seja, você pode focar a imagem enquanto filma. O controle de exposição manual e um microfone stereo embutido com ajuste de level de áudio também manual, possibilitam maior controle de alta qualidade sobre a sua filmagem. Um visor móvel de 3 polegadas, 1.04 milhões de pontos, touchscreen intuitivo chamado ClearView II na parte de trás da câmera possibilita ao fotógrafo se posicionar com mais versatilidade e mais clareza para visualizar a imagem, mesmo em locais ao ar livre.

Sua velocidade para fazer fotos contínuas possibilita disparar 5 vezes por segundo e isso garante que você não vai perder aquela foto perfeita durante uma cena com muito movimento. Outra coisa que te beneficia nesse momento são os 19 pontos focais do sistema de foco automático que possibilitam uma focagem mais rápida e precisa em diversas situações. Filtros criativos também estão disponíveis para fotos e vídeos.

Câmeras Leica têm preços de cair o queixo, e as fotos também

Dessa vez a Nanotech Câmeras faz uma homenagem a uma das câmeras mais aclamadas entre os fotógrafos profissionais: a Leica. Confeccionadas à mão desde 1915 até os dias de hoje, as câmeras Leica são feitas com um padrão de qualidade sem precedentes. São verdadeiras obras de arte.

Aproveitamos o momento para parabenizar os brasileiros envolvidos na campanha “100”, que comemora um século de Leica e as fotos mais importantes já feitas, vencedora da categoria Film no Grand Prix do glamuroso Cannes Lions. Veja o filme na íntegra:

Os smartphones de hoje podem tirar fotos lindas e nítidas, então comprar uma câmera comum pode parecer desperdício de dinheiro. Agora imagine comprar um kit Leica completo, incluindo a câmera digital, corpo e lentes, que pode chegar a impressionantes $20,000 dólares!

Ridículo? Talvez. Os fotógrafos mais leais à marca Leica juram pelo artesanato envolvido na sua produção, qualidade das lentes e ausência de ruídos e assobios, que esse tipo de câmera não é para qualquer um.

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A questão é saber se seu amor pela fotografia – e provavelmente a sua habilidade – é profundo o suficiente para justificar o gasto extra. “Para a maioria das pessoas, uma Leica é a câmera errada. Mas se você é dedicado à arte , então as imagens que ela é capaz de fazer compensam,” afirma o fotógrafo Cristopher Michel.

A Leica, com sede na Alemanha, lanços sua primeira câmera digital ponta de linha em 2006, a M8, mas a empresa está no mercado de câmeras há um século. Na década de 1950, a Leica ascendeu à fama quando introduziu as câmeras com o Sistema-M de encaixe de baioneta para lentes.

Apesar de a transição para o digital tenha sido um tanto quanto complicada, a Leica agora vende quase uma dúzia de variedades de câmeras digitais, incluindo alguns modelos mais básicos tipo point-and-shoots. Os modelos mais cobiçados, ainda são os da série com o Sistema-M e rangefinder, que foi introduzido em 1932 e possibilita ao fotógrafo medir a distancia entre a câmera e o objeto fotografado para, assim, obter fotos com o foco mais acurado.

Ao contrário das câmeras DSLR´s, nas quais o fotógrafo vê o objeto através de um jogo de espelhos, as rangefinders oferecem imagens mais nítidas pois a lente fica mais próxima do sensor da câmera. O obturador em uma rangefinder é incrivelmente estável e silencioso – diferente da maioria das câmeras DSLR, nas quais o espelho se move para cima e para baixo no momento em que a foto é feita – então um pouco de vibração é adicionado às fotos quando o botão é pressionado.

Assim, focar com uma Leica rangefinder não é tão fácil quanto tirar uma foto com seu iPhone. Primeiro: o sistema de focagem completamente manual. O visor ocular de uma Leica mostrasse duas versões da imagem que está diante de você. O truque está em alinhar essas duas imagens sobrepondo-as sobre a área a ser focada.

A Leica oferece vários corpos de câmeras digitais. A Leica M-E é o modelo com Sistema-M que tem o preço mais baixo. Ela tem um sensor de 18-megapixel e pode fotografar com ISO 160-2500, o ISO mede a sensibilidade da luz. Fotos feitas durante o dia ficam impecavelmente claras, por outro lado, quando feitas em lugares com pouca luz, as imagens ficarão menos claras e granuladas caso não haja flash.

Outra câmera, a Leica M tem um sensor CMOS de 24-megapixel, o que possibilita a ela fazer fotos em situações de pouca luz enquanto consegue manter uma imagem nítida. A Leica M é a única com Sistema-M que tem a capacidade de fazer vídeos.

Outro modelo, a Leica M Monocromática, uma câmera de 18-megapixel que faz apenas fotos em preto e branco. Algumas pessoas podem se perguntar, por que alguém compraria uma câmera que não consegue reproduzir fotos coloridas, mas a Leica investiu anos em pesquisas e desenvolvimento para otimizar o sensor da câmera para que seja a mais sutil da fotografia P&B.

Os resultados da Leica M Monocromática são espantosos. As fotos produzidas tem tonalidade e contraste tão lindos a ponto de parecer que foram feitas com um filme preto e branco real. A M Monocromática também pode fotografar com ISo máximo de 10.000, que permite fazer fotografias em extremas de baixa luz.

Tenha em mente que quando você comprar um corpo Leica, você ainda vai precisar das lentes. É nesse momento, segundo os fotógrafos dizem, que a Leica se supera.

“A Leica faz as lentes como devem ser feitas, com metal e vidro, enquanto que todos os outros estão fazendo lentes de plástico, feitas para serem jogadas fora em um par de anos,” afirma Ken Rockwell, fotógrafo e expert em câmeras e lentes. “As lentes Leica são muito especiais pois são menores, mais rápidas e nítidas”.

Rockwell observa que as lentes Leica, que são montadas à mão na Alemanha, não têm as características que foram adicionadas às DSLR modernas, como os motores, e  é uma empresa que usa vidros da mais alta qualidade.

“O vidro da Leica”, diz Michel, citado acima, “adiciona aquela qualidade etérea às imagens, o que nenhuma outra DSLR é capaz de fazer.”

O controle proporcionado pelas Leicas manuais faz muitos fotógrafos pensarem que o excesso de botões e funções na maioria das câmeras modernas fazem com que as pessoas tirem fotos piores na maioria das vezes.

O preço das lentes Leica variam, assim como suas características. Existem lentes mais tradicionais como a Leica Summarit-M 50mm com abertura de diafragma começando em f/2.5 até a Noctilux-M 50mm com abertura de diafragma começando com incríveis f/0.95! Essa é considerada uma das melhores lentes do mundo para fotografar com pouca luz, ela tem uma abertura tão grande que quase pode fotografar na escuridão.

A empresa dá nome às suas lentes com base na quantidade de luz que cada uma delas permite chegar ao sensor, como a Summilux, Summicron, Summarit ou a Noctilux.

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 No geral as câmeras Leica têm muita importância para seus donos. Henri Cartier-Bresson, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo, disse em sua biografia, “The Mind´s Eye“, que quando ele descobriu a câmera Leica no início de sua carreira, “ela se tornou uma extensão do meu olho, e eu nunca mais me separei dela desde que a encontrei.”

Mas esteja avisado: apesar de as câmeras Leica serem resistentes, se ela quebrar, esteja preparado para esperar alguns meses para que ela volte a funcionar porque o local da empresa para reparos fica apenas na Alemanha. Se comprar uma Leica vai demorar algum tempo até que se acostume com seu estilo rangefinder e manual. A Leica está tão em alta que os modelos mais recentes chegam a deixar seus compradores numa fila de espera de 3 meses para obtê-los!

Análise Nikon D5500

No post dessa semana, no blog Nanotech Cameras, vamos dar uma olhada na D5500, o último lançamento da Nikon no campo das câmeras de alto nível.

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Primeiro vamos ver alguns pontos chave das suas configurações. Ela tem o mesmo sensor APS-C de 24.2MP que sua antecessora, a D5300. Da mesma forma ela não tem o filtro OLPF, usado para evitar o efeito moiré e cores falsas. Sem o OLPF a Nikon D5500 pode capturar imagens de incrível qualidade, particularmente em arquivos RAW de alta qualidade.

Ela também tem o mesmo processador EXPEED 4 com um LCD móvel de 3.2 polegadas e 1.037.000 pontos, a diferença é que a tela é agora sensível ao toque. Tem wi-fi embutido e é capaz de gravar videos em full HD. Na versão padrão acompanha kit de lente 18-55mm.

VEJA MAIS: Nikon D3300 vs D3200 vs D3100 – qual você deve escolher?

Os modos de se fotografar foram simplificados na D5500 e resumidos a oito modos diferentes de exposição, incluindo os modos padrões P/S/A/M, junto com o Automático e o modo efeitos. Atrás da câmera os botões são bem similares aos da D5300 e tudo está ao alcance fácil dos dedões. O bom disso é que você poderá usar a tela móvel com mais facilidade, a tela articulada é bem segura e você também pode dobrá-la para dentro para protegê-la.

O fato de a tela ser sensível ao toque significa que ela tem uma série de aplicações práticas. Por exemplo, você pode mudar qualquer configuração tocando no botão “i”. Se você está usando o visor ocular para fotografar, você não poderá mudar as configurações pelo touch screen, o que é bom já que você não vai querer trocar as configurações acidentalmente com seu nariz.

Outra novidade é que, através de um botão perto da lente, você consegue controlar o ISO ou programá-lo para desempenhar outras funções.

Quando você estiver fotografando pelo Live View você pode usa o touch screen para ajustar o foco tocando no ponto que da tela de seu interesse. Você também pode disparar a câmera pelo touch screen, é muita facilidade!

VEJA MAIS: Nikon D7000 ou D7100?

Conectar a Nikon D5500 ao seu smartphone através do Wi-fi é super fácil. No menu principal da câmera vá até a seção de Wi-fi e habilite a função (Enable). No seu celular, escolha a opção Nikon nas opções do Wi-fi e uma vez que a conexão for estabelecia carregue a “Nikon Mobile Utility” e pronto! Agora você pode tirar fotos com a D5500 pelo celular ou ver as fotos já clicadas.

A D5500 é uma grande câmera, com a qualidade de imagem tão boa quanto da D5300, ela tem o adicional do touch screen, sendo mais fácil ainda de usar que sua antecessora.

VEJA MAIS: Dicas, dicas e mais dicas!

10 Dicas para Fotografia Newborn

Hoje no Blog da Nanotech Câmeras vamos falar sobre algo que não tem a ver com equipamentos ou megapixels. Vamos dar dicas sobre como lidar com quem está à frente das câmeras, sendo fotografado. E dessa vez os modelos tratados aqui são os mais fofos e delicados de todos: os bebês.

A fotografia newborn pode vir com muitas surpresas, especificamente se você não é o pai ou a mãe. A seguir você encontrará uma lista de dicas para ajudar na sua compreensão do estilo newborn de fotografia. É claro que cada fotógrafo vai ter um jeito diferente ou estilo de fazer as coisas, mas as informações abaixo serão úteis para qualquer um que queira se aventurar por esse universo da fotografia de recém-nascidos.

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1. Posado vs No Dia-a-Dia: Saiba as Expectativas do seu Cliente

Existem dois tipos de fotografia newborn: posada/em estúdio ou natural. Ambas são interessantes por motivos diferentes. No entanto, é importante que seu cliente saiba qual dos dois você pretende fazer para que não tenha nenhuma surpresa durante ou depois das sessões.

Sessões posadas/em estúdio 

São feitas quando o bebê tem apenas 2 semanas de vida, ainda tem muito sono e é mais “moldável”. O foco desse tipo de sessão são poses em que o bebê parece perfeito, usualmente enrolado em cobertores e tecidos, usando gorros u chapéus. A sessão pode durar até 4 horas, contando a alimentação, pequenas pausas e o tempo para fazer as poses. Editar essas imagens é algo que toma um tempo considerável já que cada uma deve passar pelo Photoshop individualmente para ter um acabamento e um resultado final melhor.

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Sessões no dia-a-dia

Essa é uma aproximação mais casual da fotografia newborn. Aqui pode ter um pouco de poses, mas a intenção é capturar imagens mais naturais do bebê e o seu lar. Essas sessões podem ser feitas com 6 semanas de vida e duram de 1 a 2 horas no máximo. O ponto alto desse estilo é capturar a admiração e deslumbre entre os membros da família. Recém nascidos são lindos, assim como o amor que se sente no ar. Memórias dessa época em específico podem ficar um pouco vagas para os novos pais e é por isso que a vertente fotográfica é tão importante.

Ambos estilos de fotografia newborn devem ser valorizados, então quando estiver trabalhando com recém nascidos use os intervalos entre as sessões posadas para fazer as suas fotos no estilo dia-a-dia. As pausas não precisam ser uma perda de tempo pra você. Faça com que a hora da alimentação seja feita num lugar com boa luz e você terá uma ótima oportunidade para fazer fotos mais naturais, sem muitas poses.

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2. Esteja Preparado

Se você está fazendo as fotos na casa do cliente,  a sessão newborn precisa de tanto cuidado e preparação como num casamento. Você vai precisar de algumas coisas e como é fácil se esquecer de algo, prepare tudo no dia anterior e use uma lista para checar todos os equipamentos antes de fazer qualquer coisa. Para facilitar sua vida a Nanotech Câmeras fez uma checklist que você pode usar para não se perder.

Ela contém:

  • Câmera e câmera reserva
  • Cartões de memória formatados
  • Lentes
  • Alguns brinquedos barulhentos e engraçados
  • Uma almofada para fazer poses
  • Estrutura para pano de fundo e engates
  • Uma escadinha
  • Travesseiro com formato diferente para poses
  • Panos de limpeza, para limpar bagunças
  • Uma muda de roupa, caso a bagunça seja muito grande
  • Acessórios (cestos, caixas etc)
  • Um grande cobertor para background
  • Pequenos cobertores e panos
  • Chapéus e faixas de cabeça
  • Música alta para abafar o barulho irritante do obturador.

Como as sessões podem durar 4 horas alimente-se bem antes de começar a trabalhar. Use roupas confortáveis. Alguns fotógrafos gostam de levar um tapete macio para se ajoelhar em cima, mas um dos cobertores que você levar já funciona bem.

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3. Prepare seu Cliente

A primeira forma de assegurar o sucesso de sua sessão newborn é se certificar de que seu cliente sabe o que o espera e como preparar o ambiente para a sessão começar.  Mande dicas para o papai e a mamãe alguns dias antes para eles irem se preparando. Muitas mães preferem amamentar enquanto você monta o equipamento e tira as coisas da mala. Peça para que ela amamente o bebê com ele usando apenas uma fralda ou enrolado em algum cobertor para que ele fique mais confortável. Fale antes para os pais o que você está levando, a duração aproximada da sessão, para que espere uma bagunça e alimentações frequentes e para aquecer a casa.

4. Deixe que o Bebê te Inspire

A inspiração está em todo lugar. É ótimo ter algumas ideias de poses em mente antes de chegar para a sessão. No entanto, assim como deixar a história de amor de um casamento acontecer organicamente, as melhores imagens são aquelas que não planejamos e são inspiradas pela singularidade de cada bebê. Sejam covinhas fofas, olhos enormes e lindos ou uma cabeça cheia de cabelo, tente captar os pontos altos de cada bebê.

Deixe que o bebê se movimente, boceje, espreguice. Bebês tem momentos lindos, perfeitos e doces, não se preocupe em ter a pose perfeita a cada disparo. Quando você está fazendo poses, no entanto, a dica de ouro é tentar abrir seus pequenos pulsos. As vezes isso pode ser um pouco difícil, mas mãos abertas e relaxadas vão dar uma sensação de paz para a foto.

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5. Esteja Consciente de sua Abertura

Muitos fotógrafos de retrato e casamento amam fotografar com ângulos bem abertos com f/1.2 ou f/1.4. Entretanto, nas fotografia newborn muitas das poses podem ter ângulos extremos e você terá mais sorte com a profundidade de campo e qualidade de imagem fotografando com abertura ao redor de f/2 e f/2.2. Lembre-se que são raros os momentos em que os olhos do bebê estão no mesmo plano de foco o tempo todo e fechando um pouco a abertura você consegue aquela profundidade de campo extra que vai precisar.

6. Hora da Soneca = Hora da Macro!

Além do estilo posado e natural, em casa, outra coisa que está na lista de afazeres são os disparos com uma lente macro. É ótimo fazer fotos com closes nos dedões do bebê, no cabelo em cima dos ombros, orelhas, etc. Devido ao foco sensível da lente macro, a melhor hora para usá-la é quando o bebê estiver paradinho ou dormindo profundamente. Quando você perceber que o bebê está dormindo, pare o que estiver fazendo, pegue sua lente macro por 10 minutos e faça as fotos que precisa.

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7. Encoraje a Mãe a Participar da Sessão…Gentilmente

A última coisa que uma mãe quer fazer depois de ter seus filhos é ter que se esforçar para estar bem na frente das câmeras. É difícil para uma mãe fazer parte da sessão fotográfica, mas também é importante.

Elas amam tanto aquele bebê que elas vão gastar dias e noites tirando fotos do bebê dormindo, acordado, bocejando, tomando banho, comendo, junto com irmãos ou curtindo com o papai. Quando ele tiver um ano terão milhares de imagens dele e a mãe vai perceber que dificilmente ela estará em alguma delas.

Faça com que ela apareça na foto. Ela vai guarda-la com muito amor e o bebê também em alguns anos. O ponto importante aqui é manter a mamãe e o bebê em poses fáceis que não precisem de muito esforço por parte da mãe. Há chances de ela ainda estar desconfortável ou com dores e possivelmente se recuperando de uma cirurgia, então ser gentil é crucial.

8. Utensílios – seu Melhor Amigo e Pior Inimigo

Um dos problemas comuns aos fotógrafos iniciantes nesse nicho de mercado é o fato de levar todos os utensílios/panos/cobertores/faixas de cabelo à cada sessão. Planeje 3 ou 4 setups diferentes, baseados nas preferências e expectativas do cliente, e isso é tudo. Também é possível se inspirar com algo que esteja na casa do cliente, como um cobertor bordado pela avó ou algo que seja especial para os pais, então é comum não usar tudo aquilo que levar para a sessão.

9. Irmãos são um Novo Jogo

Se o bebê tem irmãos mais velhos, tente fazer as fotos com os irmãos no primeiro momento que puder e deixe que eles brinquem enquanto você termina a sessão.  O irmão mais velho simplesmente não terá a paciência para sentar em silêncio e esperar para que você o chame e faça a foto. Então consiga a pose que quer quando ele estiver curioso e empolgado com a sua visita. Quando a sessão acabar, os irmão mais velhos estarão mais abertos a participar de novo e é nesse momento que você terá a oportunidade de fazer fotos naturais entre irmãos. Se eles não quiserem participar, descubra os poderes mágicos das promessas envolvendo sorvete e doces! (contanto que isso seja ok para os pais).

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10. Seja Flexível, Seguro e Não Desista

Não importa quanto controle você aparenta ter, o bebê é quem manda. Se o bebê não quer dormir e posar para uma foto, depois de tanto tentar, faça fotos naturais com a família e continue fotografando. Mantenha-se tranquilo e tente fazer contato visual. Faça imagens da mãe com seu filho no colo, seja aberto e flexível pois a sessão nem sempre sai como planejado e essa pode na verdade ser a melhor coisa que pode lhe acontecer. As melhores imagens vem de momentos inesperados e mentes abertas.

Além de ser flexível, seja seguro. Uma coisa importante para fazer antes de começar a fotografar recém nascidos é prestar atenção em algumas questões de segurança. Muitas poses tradicionais são compostas em locais seguros para o bebê, onde ele esteja fora do alcance de qualquer mal. Por último, não desista. A primeira sessão virá com um gosto de derrota, mas você ficará feliz em fazer isso de novo e perceber sua evolução. Esperamos também que essa lista de dicas evite tropeços maiores.

Alguma pergunta? Se sim, deixe-a nos comentários abaixo. Adoraremos ouvi-la!

Boa sorte!

Responda se puder: Nikon ou Canon?

Canon e Nikon são dois titãs do mercado DSLR, lançando uma gama variada de novas câmeras nos últimos anos.

A velha pergunta de qual marca é a melhor  pode ser difícil de responder, mas fique tranquilo que depois de ler esse guia você terá uma ideia mais clara da solução que melhor se adapta às suas necessidades.

A Nanotech Câmeras quer saber: você é um Nikonzeiro ou Canonzeiro? Preparamos pra você observações sobre as principais câmeras Nikon e Canon com uma comparação dos principais aspectos e características oferecidas. Separamos nossas análises por categorias de preço, são elas: câmeras de entrada, médio formato e top de linha.

Queremos que você responda a pergunta: qual é melhor pra você, Nikon ou Canon?

Canon vs Nikon: DSLR de entrada

O mercado de fotógrafos iniciantes é um dos mais importantes para qualquer fabricante, pois apesar do preço baixo, é aqui que o usuário é geralmente fisgado por um sistema específico ao qual vai, provavelmente, ser leal por muito tempo.

A Nikon tem tido um ótimo desempenho no mercado de entrada e a fabricante que mais vende há algum tempo. A D3200 não é a mais recente da linha D3000 – a D3300 é. Mas como a mais recente é um pouco mais cara que as outras, decidimos fazer observações sobre a D3200.

Apesar de ser um modelo mais antigo, a D3200 tem um sensor de 24.2 mega pixels (mp), o que é uma resolução bem alta para o mercado de entrada. Ter uma resolução dessas é positivo caso você precise cortar as imagens e ainda assim ficar com um tamanho bom para impressão. Isso é bem legal se você tem apenas uma lente e não tem fundos para comprar uma telefoto.

A D3200 também tem um processador Expeed 3 para baixo ruído, um bom alcance de quadros por segundo e grava vídeos e full HD. Se você pode esticar o orçamento, a Nikon D3300 oferece mais detalhes na resolução graças a ausência do filtro OLPF.

Enquanto isso a  Canon EOS 100D é a menor e mais leve DSLR do mundo, uma câmera muito compacta. Ela tem 18mp num sensor APS-C cropado.

O sensor é um híbrido CMOS AF II, o segundo da geração das câmeras Canon EOS M. Ele tem fases de detecção de pixels o que ajuda no foco automático quando se está fazendo um vídeo ou usando o Live View.

Ambas as câmeras oferecem uma série de funcionalidades para o usuário iniciante que é tudo que ele precisa para sair da zona de conforto e explorar os aspectos mais profundos da fotografia.

A D3200 chama atenção pois vem com um Modo Guia, que ajuda a fazer a foto que você precisa quando se está só sem precisar recorrer ao manual de instruções ou procurar por ajuda on line.

A qualidade de imagem é excelente em ambos modelos, mas as cores são um pouquinho mais vistosas na Canon 100D. A 100D também tem uma série de filtros criativos para se experimentar com diferentes resultados na câmera, algo que falta na D3200 (embora já exista na D3300).

A 100D tem 9 pontos focais no sistema, enquanto a Nikon D3200 tem 11. Ambas tem pontos de foco extra sensíveis no centro o quadro, gravam filmes em resolução full HD e tem espaço para plugar um microfone externo.

Canon vs Nikon: médio formato

O mercado das DSLR´s intermediárias é muito interessante, com preços num ponto em que você pode ter peças realmente boas sem precisar fazer um investimento tão alto.

A Canon 700D foi um rápido substituto para a 650D e tem um belo set de configurações num corpo menor e mais leve que a Canon EOS 7D, por exemplo. A 700D tem 18 mega pixelx com um sensor cropado tamanho APS-C e processador Digic 5. Ela também tem um sistema de autofoco híbrido para usar com o Live View ou no modo vídeo com 9 pontos de focagem, todos do tipo cruzado.

Autofoco Híbrido

Esse sistema foi visto pela primeira vez na Canon EOS M, o sistema das câmeras compactas da compania e é usado para focar as imagens com mais velocidade – as DSLR´s geralmente têm dificuldade para operar em altas velocidades no modo Live View.

A Canon introduziu o touch screen pela primeira vez na linha DSLR com a 650D, algo que continuou com a 700D. Isso é particularmente útil para acertar os pontos de foco quando você está fotografando em Live View ou fazendo um vídeo, além de ser útil para fazer mudanças nas configurações e também quando se está vendo as imagens já clicadas. O touch screen é articulado e você pode fazer fotos dos ângulos mais bizarros.

Nesse cenário a Nikon ainda deve introduzir uma DSLR com touch screen no mercado, então se você é um fã desse tipo de tecnologia, as Canons serão mais atraentes.

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Se você pode gastar mais a Canon 70D é uma excelente escolha para os entusiastas mais avançados. Ela tem um sensor CMOS de 20.2mp, casado com o recente processador Digic 5.

Além de ter uma contagem de pixels maior que as outras Canons com sensor no formato APS-C, a 70D tem um sensor CMOS com dispositivo Dual Pixel que habilita focagem ainda mais rápida ao usar Live View e fazer vídeos. Diferente da 700D, a 70D tem 19 pontos focais.

A 700D pode fotografar até 7 frames por segundo com a resolução máxima até 65 JPEGS ou 16 arquivos RAW. Isso é muito útil se você está precisando de uma câmera para fotografar esporte ou outros objetos que se movimentem rapidamente.

 Touch Screen Articulado

Assim como a Canon 700D, a 70D também tem um touch screen articulado. Mas o que chama mais atenção na 70D é o seu Wi-Fi embutido, algo que a Nikon D5300 também tem, mas não sua competidora mais direta, a D7100.

Tranquila nesse tipo de mercado está a Nikon D5300. Se você está atrás de mais resolução, o sensor de 24.2 mega pixels, que não tem o filtro OLPF, pode ser mais atraente que os 18mp da Canon 700D.

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A substituta da D5200 é a D5300 que tem muitas das características de sua antecessora , mas uma das mudanças mais significativas é a presença do novo processador Expeed 4. A D5300 tem um modo de efeitos, assim como a Canon 700D e a 70D.  A diferença é que com a Nikon você consegue utilizar os efeitos ao fotografar pelo visor ocular e com a Canon apenas quando está visualizando a imagem pelo touch screen.

Em termos de display a D5300 não é sensível ao toque como a 700D e é um pouco mais larga com pouco mais que 8cm. Também é articulada, de novo facilita para fotografar ou filmar em ângulos diferentes.

Subindo um pouco de nível encontramos a Nikon D7100. Ela tem um sensor de 24.1mp e seguindo a tendência do momento teve seu filtro OLPF retirado para melhorar os detalhes de resolução. Ela tem o processador Expeed 3 – como na Nikon D4 e D800 – que permite expandir a sensibilidade do ISO até 25.600.

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Se você é um fotógrafo de esportes, a D7100 é mais indicada que a D5300 já que sua capacidade de fotografar em sequência é de 6fps (comparado aos 5fps da D5300). Apesar de tudo ela não bate a 70D. Outra vantagem pra quem fotografa esportes ou a vida selvagem é o modo de crop (corte) 1.3x que permite chegar perto do objeto sem precisar cortar a imagem na pós-produção. Ela também supera no número de disparos por segundo: 7fps.

Em termos de focagem, a D7100 supera a 70D com 51 pontos focais, dos quais 15 são do tipo cruzado ao redor do centro do frame (quadro). Outra diferença é que a D7100 tem a tela fixa o que pode dificultar na hora de fotografar ou filmar em ângulos não usuais.

Subindo de nível

Saindo do meio da categoria e indo um pouco mais para a ponta na escala, você pode fazer um ótimo negócio ao comprar câmeras mais antigas como a Canon EOS 7D e a Nikon D300S que já foram muito caras e hoje tem preços melhores.

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Apesar de elas serem modelos antigos, elas ainda figuram entre as melhores da categoria médio formato oferecidas por ambas fabricantes. E se o seu objeto é esporte ou vida selvagem elas oferecem uma vantagem sobre as full frame, pois com sensores APS-C cropados as lentes ficam com um alcance extra.

Uma forte vantagem que a 7D tem sobre as outras é o fato de poder fotografar 8 quadros por segundo (fps) que junto com um sensor de 18mp, um sistema de 19 pontos focais e um corpo de magnésio formam uma câmera resistente às intempéries do tempo.

Enquanto isso, a D300S é ainda mais antiga, oferece 12.3mp o que é bem baixo para os padrões atuais. Ela faz vídeo com apenas 720p, mas se você não se preocupa tanto assim em filmar com muita qualidade isso não é tão importante.

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Ela é boa em outros aspectos: tem 51 pontos focais, fotografa a 7fps e com o grip de bateria MB-D10 faz 8fps. E se você frequentemente fotografa com pouca luz é a Canon que vence a disputa com um alcance de ISO que vai de 100 à 12800 comparado ao ISO 200 – 6400 da D300S. Fotografando à sensibilidades altas como essas a Canon tem um resultado melhor, sem tanto ruído.

Canon vs Nikon: top de linha

Todas as câmeras dessa categoria são DSLR´s full frame o que significa um sensor maior, mais ou menos do tamanho de um negativo antigo e que dá muito mais qualidade à imagem.

Ambas Nikon e Canon tem uma “câmera de entrada” full frame feita para os entusiastas avançados ou profissionais procurando um segundo corpo. Elas oferecem as mesmas especificações das câmeras mais avançadas, mas num corpo menor.

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A Canon 6D tem um sensor full frame de 20.2mp enquanto a Nikon D600 tem um dispositivo de 24.3mp. A Nikon também supera a Canon no foco automático: são 39 pontos focais contra 11 da 6D.

Entretanto é a 6D que domina a fotografia em condições de luz muito baixas, oferecendo sensibilidade ISO 100 – 25600 e que pode ser expandido para ISO 50 – 102400! Enquanto isso, a D600 oferece ISO 100 – 6400 podendo se expandir para 50 – 25600.

Se você não costuma fotografar com pouca luz vai se interessar por outros fatores. Um detalhe pequeno, mas interessante, é que a D600 oferece um campo de visão de 100% ao fotografar pelo visor ocular enquanto a 6D oferece 97%. Então pode ser que com a 6D você encontre algo no resultado da foto que não estava na composição inicial.

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Nenhuma das duas têm touch screen articulado. Em termos de qualidade de imagem, as cores da Canon tendem a ser um pouco mais quentes e por isso mais agradáveis aos olhos. Em comparação, as imagens da D600 são um pouco mais fiéis à realidade.

A 6D tem Wi-Fi embutido, a única com essa característica na categoria. Isso é uma função útil em muitas ocasiões pois você pode mandar imagens rapidamente para um smartphone ou tablet e compartilhá-las online, além de poder usar a câmera por controle-remoto. Isso é uma grande vantagem para fotógrafos de natureza, por exemplo.

Pontos altos

Estão no topo da categoria para os entusiastas avançados ou semi profissionais, a Nikond D800 e a Canon EOS 5D Mak III.

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A D800 tem um sensor de incríveis 36.3mp – a maior resolução do mercado – causou na época em que foi lançada. Sua variação, a D800E, é oferecida sem o filtro OLPF, vantagem para quem gosta de fotografar paisagens pois, como dito anteriormente, confere mais qualidade nos detalhes e uma resolução maior.

Enquanto isso, a 5D Mark III tem um respeitável sensor de 22.3mp. Geralmente é a Nikon que tem o modo de foco automático mais cheio, mas nessa categoria é a Canon que leva a melhor: são 61 pontos focais contra 51 da D800.

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Pelo preço que elas tem, ambas cobrem 100% do campo de visão quando você fotografa pelo visor ocular e têm uma tela LCD de 8.1cm.

Mais uma vez é a Canon que oferece mais facilidade para fotografar com pouca luz, se alcance de ISO é de 100 – 12800, podendo se expandir até 50 – 102400. A Nikon D800/E oferece ISO 100 – 6400, podendo expandir para 100 – 25600.

Em termos de reprodução de cor, a D800 passa por dificuldades para reproduzir imagens levemente frias. A 5D Mark III é capaz de produzir imagens saturadas belíssimas direto da câmera.

Fotógrafos iniciantes, essa é pra vocês!

O Blog da Nanotech Câmeras estréia hoje uma nova categoria de posts tão útil quanto as outras: a categoria Dicas! Aqui você vai encontrar as melhores dicas fotográficas para iniciantes e profissionais. A Nanotech não deixa ninguém de fora!

A fotografia é um assunto complicado e pode ser um campo minado para alguns, enquanto pra outros pode ser tão tranquilo quanto um passeio no parque. Se você está no primeiro grupo e pular de um carro em movimento parece uma melhor ideia do que tirar sua DSLR do modo automático, então esse post é pra você.

Dirigimos o primeiro post dessa categoria para aqueles que estão começando a usar uma câmera DSLR, aqueles que subiram de nível e agora se vêem em meio a tantas possibilidades que não sabem nem por onde começar. Mas calma é só ler o texto que preparamos que você já vai ficar mais confortável nesse universo inexplorado.

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Pra começar:

  1. Conheça sua câmera, não tenha preguiça de ler o manual.
  2. Pratique, pratique e pratique. Não tenha medo de aprender errando.
  3. Fotografe o que você ama. Um fotógrafo apaixonado é o melhor de todos!
  4. Fotografe em casa. Use o quintal, a sala de estar, seu cachorro, sua família.
  5. Tente diferentes pontos de vista. Saia da linha básica da visão.
  6. Crie arquivos no computador e organize suas fotos. Não seja preguiçoso!
  7. E por último, mas não menos importante: preste atenção na luz!

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Continuando:

Segure sua câmera direito

Parece um pouco óbvio, mas para fazer boas fotografias a câmera precisa estar o mais estável possível e não importa o quanto você ache que ela está fixa, um apoio extra sempre ajuda. Por exemplo: colocar a mão esquerda espalmada embaixo da câmera vai ajudá-la a se manter na posição sem colocá-la num tripé e não custa nada. Usar o visor ocular ao invés de usar a DSLR como uma máquina digital simples também ajuda na estabilidade.

É comum a presença de uma rodinha do lado do visor ocular e é útil saber o que ela faz. Ela se chama controle dióptrico e ajuda a ajustar o foco do visor em si, permitindo que você o altere para que se adeque ao seu olho. Isso é bom pra quem é míope e não vai usar a câmera com óculos, é claro.

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Triângulo de exposição

A exposição é o equilíbrio de luz na imagem e existem três fatores que a influenciam.

Tradicionalmente, quando você usa a câmera no automático, a câmera tenta encontrar o equilíbrio perfeito entre luz e sombra, ajustando corretamente os três fatores para tentar alcança-lo. Para imagens mais impactantes e originais você precisa sair do modo automático e isso requer entender abertura, ISO e velocidade do obturador.

Entendendo abertura

Abertura é só uma palavra chique para buraco, mas é claro que nada é tão simples assim. Para controlar a abertura você precisa colocar a câmera no modo AV ou A, dependendo do fabricante.

A abertura é medida por pontos f como são conhecidos, por exemplo f/2.8 ou f/16, e representa a quantidade de luz que entra pela lente e chega ao sensor. Quanto mais baixo seu número, maior é o buraco e portanto mais luz consegue entrar na câmera. E ao contrário, quanto maior o número, menor o buraco e menos luz chega ao sensor.

E por que você vai querer controlar a abertura? Porque ela influencia uma coisa chamada profundidade de campo. Profundidade de campo quer dizer, em outras palavras, a parcela da imagem que está focada, do primeiro plano para o fundo.

Se você usa um valor f baixo (f/2.8 por ex.) o objeto em primeiro plano estará focado e o fundo desfocado, embaçado. Isso é perfeito para retratos pois ajuda a atrair a atenção para a pessoa que está na foto. Na outra ponta da escala, um valor f alto é ótimo para paisagens quando você quer que toda a extensão da foto esteja em focada.

É bom saber que ao mudar o tamanho da abertura você também muda a quantidade de luz que entra e isso vai mudar a velocidade necessária para fazer um disparo perfeito. Com f/2.8 é provável que a velocidade seja bem mais rápida do que com um f/16 que por sua vez exigirá uma velocidade mais lenta e provavelmente um suporte melhor.

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Entendendo a velocidade do obturador

Para controlar a velocidade do obturador você terá que colocar sua câmera no modo S ou Tv, dependendo do fabricante. Controlar o obturador é uma mão na roda quando você quer fazer fotos de fogos de artifício ou de objetos em movimento, como alguém pulando no ar ou esportes.

Ela é medida em segundos. Se está marcando, por exemplo, 1/4000 quer dizer que você estará fotografando à velocidade de 4 milionésimos de segundo e se estiver marcando 30″ quer dizer que a câmera captará luz por 30 segundos. Quanto mais rápida a velocidade, menos luz chega ao sensor e quanto mais lenta, mais luz consegue passar. Essa é fácil de entender.

É simples: velocidades rápidas para movimentos rápidos e velocidades lentas para borrar o movimento. O pessoal usa velocidades lentas para fazer o chamado light painting ou pintura com luz.

Não é recomendável segurar a câmera com as mãos para velocidades mais lentas que 1/60. Apoie a câmera em algum lugar!

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Entendendo ISO

O ISO é uma herança das câmeras analógicas, onde o filme tinha diferentes sensibilidades. Ele entrou no mundo das câmeras digitais e permite a elas intensificar a luz capturada, como se você estivesse usando um filme com mais sensibilidade.

Ele deve ser usado com cautela. Um ISO alto pode ser usado para fotografar com pouca luz, mas ele “granula” a imagem tornando-a mais ruidosa, com menos detalhes e qualidade. Em algumas situações isso é aceitável, em outras vai estragar sua foto.

Usando um ISO baixo você vai preservar os detalhes capturados, mas para garantir a melhor imagem possível ele precisa estar em equilíbrio com a velocidade e a abertura mencionadas acima. O modo automático faz exatamente isso, mas vale a pena tirar várias fotos com diferentes valores de ISO no melhor estilo tentativa e erro para ver a diferença nos resultados e até onde você vai deixá-lo ir.

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Esse post foi útil para você? Compartilhe as suas experiências nos comentários, a Nanotech Câmeras quer saber!

Agenda fotográfica 2015

O blog da Nanotech Câmeras separou para você uma agenda de eventos sobre fotografia. São workshops, congressos, simpósios e cursos que acontecem no estado de São Paulo e região que vão desde como fotografar animais de estimação à como captar o perfil mais sensual de alguém ou como se transformar num curador e explorar novos horizontes. Eventos grandes e pequenos, de graça e pagos. Com certeza você vai achar um que tenha seu perfil, além do mais aprender nunca é demais não é mesmo?

Sem mais delongas vamos à lista de eventos por ordem de acontecimento:

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Março

Cursos diversos Espaço da Fotografia

Cursos diversos Escola Focus de Fotografia – São Paulo/SP

Cursos diversos Escola Fullframe – São Paulo/SP

Cursos diversos Senac – São Paulo/SP

Simone Silvério, professora de Fotografia New Born

17 a 23 – Congresso Livre de Fotografia – Online (GRÁTIS)

Dia 21 – XIV Curso Prático de Fotografia com Wagner Ávila – São Paulo/SP

Dias 23, 24 e 25 – Congresso Photo Meeting 2015 – Foz do Iguaçu/PR

Curso dia 25 – Curso de Fotografia Sensual Boudoir – Campinas/SP

Dias 28 e 29 – Curso de Iluminação e Estúdio – São Paulo/SP

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Abril

Dias 04 a 02 de maio – Curso de Câmera e Composição – São Paulo/SP

Dia 06 – Capacitação Profissional em Fotografia – São Paulo/SP

Dia 07 – Curso Completo de Fotografia Profissionalizante – São Paulo/SP

Inscrições até dia 07 – Concurso de Fotografia para os 120 anos de Japão-Brasil

Dias 9 a 11 de junho – Curso Básico de Fotografia – São Paulo/SP

Dias 10 a 12 – Workshop Fotografia de Gastronomia – São Paulo/SP

Dias 14 a 16 – Feira Fotografar 2015 – São Paulo/SP

Dias 14 até 23 de junho – Curso de Fine Art: Pós-Produção e Mercado

Dias 15 a 17 de maio – Curso de Fotografia de Casamento e Evento Social Fotojornalístico – São Paulo/SP

20 a 22 – Congresso Newborn Conference – São Paulo/SP

Dias 22 a 10 de junho – Curso Intermediário de Fotografia – São Paulo/SP

Dia 25 a 05 de maio – Curso Completo de Fotografia de Natureza e Viagem – São Paulo/SP

Dias 25 e 26 – Workshop Fotografia de Pets com Johnny Duarte | Cotia/SP

Dias 26 a 30 – Congresso de Fotografia de Casamento – São Paulo/SP

Dias 27 e 28 – Curso Diagramação de Álbuns para Fotógrafos – São Paulo/SP

Dias 27 a 15 de junho – Curso de Edição e Tratamento com Lightroom 5 – São Paulo/SP

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Maio

Dias 16 e 17 – Curso Fotografando Melhor – São Paulo/SP

Dias 17 a 19 – Workshop de Curadoria – São paulo/SP

Dias 23 e 24 – Workshop Fluxo, Edição e Processamento em Camera Raw – São Paulo/SP

Dias 30 e 31 – Curso Culinária: Fotografia e Produção – São Paulo/SP

Junho

Julho

Inscrições até dia 01 – 51 º Salão Jauense Internacional de Arte Fotográfica 2015 

Inscrições até dia 27 –  II Concurso de Fotografias – De Bem com Deus 2015

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Agosto

25 a 27 – VII Congresso de Fotografia de Estúdio – São Paulo/SP

25 a 27 – Feira Internacional de Imagem – São Paulo/SP

Stemebro

29 a 01 de outubro – Congresso Inovação – Curitiba/PR

QX10, a novidade da Sony!

Quem acompanha o blog da Nanotech Câmeras já está por dentro  das várias comparações que fazemos com o objetivo de ajudar nossos clientes na hora de escolher o equipamento ideal. O post dessa semana é especialmente para os amantes de tecnologia e inovação, vamos falar sobre a nova Sony DSC-QX10!  Acompanhe o texto abaixo para saber por que ela é tão especial  e peça a sua!

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Com toda sua criatividade a Sony rompeu barreiras com sua nova Lente Inteligente ou Smart Lens em inglês. Disparos remotos via aplicativos de smartphone é algo que a maioria das câmeras oferece hoje em dia, mas a Sony deu um passo a frente ao produzir um dispositivo que não apenas pode se parear com um smartphone para tirar fotos como demanda o uso de um.

Existem dois modelos da lente, o QX10 e o QX100. Aqui vamos falar apenas sobre a QX10, mas elas são idênticas no conceito e operação. O novo dispositivo é uma lente, um sensor, um processador e uma bateria; é basicamente uma câmera inteira menos os controles e o display.

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Ela é super compacta, apesar do formato não ser o ideal para bolsos de calças.

Isso faz com que ela seja mais leve que as câmeras digitais mais comuns, é fácil de entender como funciona e você pode usá-la com apenas uma mão. Entretanto, como citado antes, o formato arredondado a torna mais difícil de guardar no bolso do que uma câmera digital com o formato retangular.

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Para conectar a QX10 ao smartphone você usa o Wi-Fi. Uma vez conectada seu celular se transforma no display e você pode enquadrar a imagem e controlar o zoom, a velocidade do disparo e outras coisas como preferências de exposição. As fotos são salvas na própria câmera e você pode mandar cópias para o smartphone depois se quiser compartilhá-las com amigos.

Controle remoto

Para controlar a QX10 a Sony criou o aplicativo “Sony PlayMemories Mobile”, disponível para Android e iOS. Tendo em conta que é um dispositivo wireless ele funciona muito bem. Ao usar o controle remoto, dá pra perceber um pequeno delay de meio segundo entre o apertar do botão no smartphone e a câmera captar a imagem (presumindo que o foco está ok).  E é claro que você pode sempre usar o botão na própria QX10 se não a estiver usando remotamente.

 O live view funciona super bem no smartphone assim como o foco que é ativado ao tocar a tela. Quando você tira uma foto é necessário esperar o processamento e o envio de uma cópia para o celular, mas você pode desabilitar essa função nas configurações.

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Usando a QX10 você pode tirar selfies facilmente.

Ela suporta NFC, ou seja, tem comunicação por campo de proximidade. Uma tecnologia que permite a troca de informações sem fio e de forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro. Assim você pode acoplar a câmera ao celular e ligá-la junto com o aplicativo de maneira rápida e simples.

A QX10 tem um grip dobrável em sua parte traseira, permitindo que você a encaixe ao seu smartphone para criar um único dispositivo para fotografar como se fosse uma câemra tradicional. Para completar a experiência um botão e um zoom deslizante compõem a lente/câmera e tudo funciona muito bem. O mais surpreendente é que você pode fotografar em qualquer angulo com a QX10 numa mão e o celular na outra. Use sua criatividade! Você pode fazer isso com qualquer câmera que tenha esse sistema de WiFi, mas a QX10 é super fácil de usar e você pode fotografar com apenas uma mão.

Além disso tudo a QX10 vem com uma alça para evitar quedas inesperadas, um buraco para rosquear tripés e você pode fazer vídeos em HD também!